Com redução da Selic, juros para pessoas físicas caem em agosto
Pesquisa de taxa de juros do Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola Paulista de Defesa do Consumidor do Procon-SP aponta que as taxas de juros do cheque especial e do empréstimo pessoal apresentaram queda este mês. O levantamento, realizado em 2 de agosto, dois dias depois do Comitê de Política Monetária, o Copom, cortar os juros básicos de 6,5 por cento para 6 por cento ao ano, envolve os seguintes bancos: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander.
No Empréstimo Pessoal a taxa média dos bancos pesquisados foi de 6,06% ao mês, redução de 0,26 ponto percentual em relação à taxa média de julho. Mas apenas a Caixa Econômica Federal e o Banco Itaú reduziram suas taxas do empréstimo pessoal.
A Caixa Econômica Federal reduziu sua taxa de 5,50% para 3,99% ao mês, o que significa um decréscimo de 1,51 ponto percentual, representando uma variação negativa de 27,45% em relação à taxa de julho. E o Banco Itaú reduziu sua taxa de 6,27% para 6,23% ao mês, o que significa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,64% em relação à taxa de julho.
Cheque especial: média 12,76% ao mês
No Cheque Especial a taxa média dos bancos pesquisados foi de 12,76% a.m., redução de 0,75 ponto percentual em relação à taxa média do mês anterior. Três bancos alteraram suas taxas: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Safra.
O Banco do Brasil reduziu sua taxa de 12,49% para 12,48% a.m., o que significa um decréscimo de 0,01 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,08% em relação à taxa de julho.
A Caixa Econômica Federal reduziu sua taxa de 13,45% para 9,99% a.m., o que significa um decréscimo de 3,46 pontos percentuais, representando uma variação negativa de 25,72% em relação à taxa de julho.
O Banco Safra reduziu sua taxa de 13,30% para 12,25% ao mês, o que significa um decréscimo de 1,05 pontos percentuais, representando uma variação negativa de 7,89% em relação à taxa do mês anterior.
O Procon observa que os juros permanecem altos para o consumidor (em média 102,51% ao ano para o Empréstimo Pessoal e 322,46% a.a. para o Cheque Especial), que deve permanecer atento e não ceder aos impulsos, principalmente diante das facilidades oferecidas pelos bancos, como créditos pré-aprovados e aumentos do limite de cheque especial.
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