Cresce consumo de calçados femininos no país
Há quem acredite que eles são uma extensão do corpo e podem dizer muito sobre atitude. Inclusive, diferente do que ocorre com as roupas, os sapatos parecem ter autonomia mesmo quando não usados.
Dos sonhos de Cinderela às fantasias íntimas, os calçados são unanimidades entre o público feminino – e, por vezes, figuram antes de bens essenciais no quesito compra
Dados da última pesquisa “Consumo de Calçados no Brasil em 2018”, realizada pela Kantar Worldpanel, a pedido da Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac), revelou que as mulheres foram mais frequentes nas compras no período e que o segmento feminino teve variação positiva, em valor, de 17,8% em relação ao ano de 2018.
Essa paixão das mulheres por sapatos movimenta o comércio popular em Cuiabá. Exemplo de empreendedorismo na área, Noêmia Oliveira destaca que a procura por calçados femininos levou seu negócio para novos rumos.
“Já trabalhava com calçados há mais de cinco anos – algo que dá muita satisfação. É um público muito interessante. Tanto que, agora, inaugurei uma loja física no Shopping Popular em Cuiabá”, comenta.
Noêmia faz parte da geração de comerciantes que enxergou como ponto de partida um nicho na internet e apostou nas vendas online, bem como em serviços personalizados, antes de expandir sua área de atuação.
“A loja atendia os clientes pelas redes sociais (Instagram), pelo WhatsApp e em formato delivery – entregando em casa. Hoje, estou muito animada esperando as clientes irem conhecer a loja física da Toda Chik”, explica.
Vale destacar que um estudo realizado pela companhia de seguros GoCipare constatou que uma mulher que vive em média 67 anos gasta aproximadamente R$ 44 mil apenas em sapatos.
Para 2019, outra projeção da Ablac aponta que o varejo brasileiro de calçados como um todo crescerá em torno de 3%.
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