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Você já ouviu falar em energia solar portátil?

Você já ouviu falar em energia solar portátil?
01 de Janeiro de 2022   |   Mercado

O desenvolvimento tecnológico permitiu diversos avanços na vida urbana e rural no último século. Olhando atentamente para a atualidade, seria impossível pensar que as geladeiras, por exemplo, tão imprescindíveis para a vida moderna, só foram introduzidas nas casas brasileiras a partir da década de 1950. Menos de 70 anos depois, o mercado já produz geradores de energia portáteis capazes de alimentar este eletrodoméstico.


Este salto tecnológico não foi diferente com a energia solar. Os painéis fotovoltaicos acima dos telhados e nas fachadas de prédios ao redor do mundo, também estão à disposição da mobilidade, com módulos portáteis, alguns do tamanho de celulares, que permitem acesso a eletricidade em ambientes mais isolados, além de tornarem ainda mais prático o uso dessa fonte de energia para pequenas necessidades.
 


Mobilidade e praticidade
 
No mercado brasileiro já se pode encontrar diferentes formatos e potências para os geradores. Desde dispositivos em formatos de mochilas a pequenos móbiles, similares ao formato de celulares, estes carregadores têm necessidades similares aos projetos fixos de células fotovoltaicas, como a exposição solar contínua nos horários de pico, de 10 às 16h e a inclinação voltada para o norte, para facilitar a absorção solar. Para a aquisição, é importante avaliar produtos que tenham o selo do Inmetro.
 
Diferente do gerador fixo, o modelo portátil permite que a eletricidade gerada seja armazenada em bateria para uso contínuo após a alimentação do sistema, a partir de células fotovoltaicas, como as placas solares. A grande maioria dos produtos disponíveis no mercado doméstico, são de baixa e média produção energética, capazes de alimentar objetos comuns, de smartphone a geladeiras, por um determinado período de tempo, a depender do modelo e potência.


 


Há uma perspectiva que essas novas tecnologias portáteis substituam modelos de energia não-renovável como, por exemplo, geradores a combustíveis fósseis, usados, principalmente, em áreas remotas onde não há cobertura do Sistema Interligado Nacional (SIN). Segundo dados do Ministério de Minas e Energia acerca da população brasileira sem acesso ao sistema, apenas 0.95% não possui eletricidade, dependendo de geradores para a manutenção de suas rotinas.
 


Eletricidade para todos


 
Relatório do Banco Mundial de 2019, aponta que em todo o planeta, cerca de 10% da população total não tem acesso a energia elétrica, o que impacta na qualidade de vida, pobreza e aumento das desigualdades. O índice vem diminuindo na última década, impulsionado por políticas de ampliação do setor energético com insumos renováveis e também por novos modelos tecnológicos que possibilitam alcançar eletricidade limpa, mesmo em áreas remotas.
 
Em 2015 na Assembleia Geral das Nações Unidas, os países membros estipularam 17 metas para mitigar a pobreza, os efeitos das mudanças climáticas e uso de novas tecnologias renováveis até 2030, listadas no documento Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS. No item 7 impera Energia Limpa e Acessível para todos.


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A partir da agenda ODS, diversos países perceberam como alinhar energia limpa e renovável pode trazer benefícios para o mercado e oportunidades de negócios. Na Austrália, por exemplo, uma em quatro casas possui sistema fotovoltaico, o maior índice no mundo, realizado por intermédio de políticas públicas voltadas para o aquecimento do setor energético solar.


Para alcançar esta meta, é preciso atentar à disparidade social, perceptível durante a pandemia da Covid-19, quando 30 milhões de pessoas em todo o mundo decaíram o nível de vida, e voltaram a não ter acesso à luz elétrica, além de promover energia sustentável e limpa para minimizar os efeitos sobre as mudanças climáticas.


De acordo com Robert Fischer, sócio-fundador da Topsun Energia Solar, empresa referência no segmento, o avanço da tecnologia e a possibilidade de utilizar energia limpa de maneira portátil é um passo a mais para um modelo energético mais prático e acessível a todos.
 
“A Topsun aposta na energia limpa como combustível para um futuro mais sustentável. Além disso, também tem se tornado cada vez mais acessível ao bolso dos consumidores, fator que também permite um maior investimento em outras áreas’, conclui o especialista.


 


 


 

Fonte: Por TopSun Energia Solar - 30/09/2021 14h14 Atualizado há 3 meses


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